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Como lidar com a sobrecarga e evitar o burnout antes que seja tarde

Mulher sobrecarregada
Mulher sobrecarregada

Quantas vezes você normalizou a exaustão como parte da rotina?Em 2024, o Brasil registrou 472.328 afastamentos por transtornos mentais, como ansiedade e depressão, segundo o Ministério da Previdência Social (MPS). Esse número representa um aumento de 68% em relação ao ano anterior.


Além disso, cerca de 30% das pessoas ocupadas sofrem com a síndrome de burnout, de acordo com a Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt). O país já ocupa a 2ª posição no ranking mundial de casos. Esses números não são só estatísticas: eles podem ser a sua realidade, a da sua equipe ou a da sua empresa.


Burnout não é só cansaço

O burnout é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma síndrome ocupacional. Não se trata de “falta de vontade” ou preguiça, mas de um estado de esgotamento físico, mental e emocional.


Os sinais mais comuns incluem:

  • Cansaço extremo e persistente;

  • Irritabilidade e falta de paciência;

  • Sensação de ineficácia, como se nada fosse suficiente;

  • Distanciamento ou isolamento no ambiente de trabalho.


O estresse crônico é o terreno fértil para o burnout: enquanto o estresse é a chama acesa, o burnout é quando ela consome tudo.


Por que a sobrecarga é tão perigosa?

O trabalho contemporâneo traz pressões constantes: prazos curtos, cultura da urgência, jornadas que se estendem para além do expediente. Normalizar esse ritmo é abrir espaço para o adoecimento.


Em 2019, por exemplo, a Justiça francesa reconheceu suicídios de funcionários da France Telecom como crime organizacional, resultado de práticas abusivas de gestão. Esse caso extremo ilustra o quanto a sobrecarga não é apenas um “detalhe”: ela custa caro para pessoas e empresas.


5 práticas para se proteger do burnout

Embora o burnout seja um problema estrutural e coletivo, cada pessoa pode adotar medidas preventivas no dia a dia:


  1. Defina limites claros Evite responder mensagens fora do horário de trabalho. Sua vida pessoal não deve ser invadida pela pressão constante.

  2. Respeite pausas Almoçar em frente ao computador não é eficiência. É autoabandono. Levante, desconecte-se e permita que corpo e mente respirem.

  3. Organize prioridades Nem tudo é urgente. Use listas e ferramentas simples para diferenciar o que é realmente essencial.

  4. Busque apoio Procure psicoterapia, grupos de escuta ou mentoria. Conversar com profissionais ou pessoas de confiança faz diferença.

  5. Reconheça sinais cedo Insônia, queda de rendimento e irritabilidade não são “normais”. São alertas de que algo precisa mudar.


Estresse crônico: o caminho para o adoecimento

O estresse pontual é natural e até produtivo em alguns momentos. Mas quando se torna crônico, coloca o corpo em estado de alerta permanente. A consequência é devastadora: queda da imunidade, risco de doenças cardíacas e o desgaste emocional que abre caminho para o burnout.

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) alerta: longas jornadas e pressões constantes aumentam em 29% o risco de doenças cardíacas.


Cuidar de pessoas não é discurso, é prática

Cuidar da saúde mental não é luxo, é necessidade. No trabalho, isso significa criar uma rotina mais equilibrada e consciente, sem normalizar a sobrecarga.


👉 Se você se identificou com esses sinais, procure apoio profissional.

👉 Se a sobrecarga já faz parte da sua rotina, saiba: você não precisa enfrentar isso sozinho.


Nós podemos ajudar você e sua equipe a lidar com a rotina de forma mais saudável e produtiva. Entre em contato com o Gestão Preta e comece hoje a transformar sua relação com o trabalho.

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